E o dia da beleza é?


Por Aline Moura


Segunda-feira. É o que aponta uma pesquisa realizada na Inglaterra. Segunda é o primeiro dia de atividades, primeiro dia de trabalho depois daquele fim de semana. É dia de lembrar do futebol, do churrasco com os amigos, do passeio com o cachorro, daquela balada com a turma, enfim, é o dia da dieta. Data específica para iniciar todos os projetos que ficaram pendentes na semana anterior.

Mas afinal, por que é o dia da beleza? É o dia em que as pessoas demoram mais tempo para se arrumar antes de sair de casa. Enquanto os homens gastam em média 28 minutos para compor um look, as mulheres demoram 1h30 acertando cabelo, sobrancelha, maquiagem e por aí vai. A pesquisa também demonstrou que conforme os dias da semana passam, esse culto ao espelho também diminui. Na sexta-feira, os homens são mais práticos demoram apenas 11 minutos para compor o visual, enquanto as mulheres se arrumam em 19.

Ao andar pelas ruas da cidade, repare nos variados tipos de perfumes, misturados na brisa da manhã, em dias frios as ruas de São paulo até parecem um desfile com casacos, sobretudos e vestimentas de todos os estilos. Ainda bem que os casamentos costumam acontecer aos sábados, já pensou quantos convidados chegariam atrasados com esse tempo todo em frente ao espelho?

Elásticos para cabelos

Por Kelly Matias

Atenção, você mulher que tem mania de segurar na boca elásticos para o cabelo, enquanto ajeita as próprias madeixas. Cuidado, pois eles podem ter sido feitos de PRESERVATIVOS usados!

Vindos muitas vezes da China, os acessórios são comercializados em mercados ou lojinhas de bairro. Segundo os fabricantes, os elásticos estão limpos e desinfetados. Porém, não é 100% seguro. Eles podem ter sido feitos de preservativos usados por pessoas com HIV ou alguma doença sexual. Algumas vezes, os produtos não são controlados pela inspeção sanitária, pois muita mercadoria é contrabandeada.

Portanto, não se esqueça:
Antes de comprar elásticos, dê preferência aos os feitos de algodão.

Economia Verde

Por Diana Nunes

Nos últimos anos a palavra “sustentabilidade” tem sido muito debatida, principalmente em relação à postura de cada cidadão sobre o tema. É claro que as ações de toda a população são fundamentais para tornar o meio em que vivemos mais saudável. Entretanto,
existem pontos maiores a serem debatidos e planejados para que as cidades cresçam em conjunto com o meio ambiente.

O desenvolvimento econômico é positivo para qualquer sociedade, mas a busca desenfreada pelo seu crescimento causa danos devastadores à natureza. Um exemplo disso é o aquecimento global, que teve entre seus causadores a combinação entre lucro fácil, consumismo exagerado e o uso irracional de recursos naturais.

Exatamente por isso foi criado o conceito de Economia Verde, que consiste em elaborar planos em grande escala, visando todo o ciclo de uma sociedade, ou seja, investir em pesquisas de fontes renováveis, uso da água, criação de novos produtos, compromissos com a responsabilidade sócioambiental, incluindo a criação de empregos especializados, reconhecimento dos serviços ambientais e na gestão adequada do lixo.

Quem se interessar pelo tema, pode participar da palestra Economia Verde: da intenção a ação, que acontece em 13 de setembro. É
uma boa oportunidade para quem quiser aprender sobre novas formas de gerir o futuro.

Serviço sobre “Economia Verde: da intenção a ação”
Data: 13 de setembro
Local: Anfiteatro Augusto Ruschi – Secretaria do Meio Ambiente Av. Prof. Frederico Hermann Junior, 345 – Alto de Pinheiros.
Para mais informações, acesse:

Sexo para comemorar!

Por Emanuelly Nascimento

Vamos combinar, sexo é sempre um tabu na sociedade. Para ajudar a quebrar este paradigma, uma marca de camisinhas quer incluir no calendário o Dia do Sexo.

Há quem diga que é uma estratégia de marketing. Outros preferem acreditar que é um método de fazer com que o tema seja útil para conscientizar sobre o perigo de doenças sexualmente transmissíveis (DST's).

Claro que a escolha da data foi um golpe de muita sorte! Associar o dia 6/9 a uma ponte de feriado bem favorável ao 7 de setembro, ajuda bastante. Há várias condições que conspiram para que o ato ocorra. Feriado prolongado, começo de mês, que é sinônimo de dinheiro no bolso e, claro, algumas festinhas.

A iniciativa tem como objetivo uma discussão sobre o tema, propondo debates e disseminação de informações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o sexo é um dos quatro pilares importantes para garantir a qualidade de vida e encará-lo como pecado ou sacanagem mostra a falsa moral da sociedade.

Pratique. Apoie. Previna-se!

Mitos e verdades sobre a acne

Por Thalita Féba

Espinhas, cravos, machas na pele e um aspecto envelhecido. Quem nunca sofreu com acne que atire a primeira pedra!

A acne é uma doença inflamatória da pele, com maior intensidade na adolescência, quando os hormônios estão a todo o vapor.

Mas tenha calma. A medicina evoluiu, e com ela os tratamento voltados para quem sofre deste mal.

Mitos e verdade

Chocolate
MTO:
Você, com certeza, já ouviu dizer que chocolate causa espinha. Na verdade, não existe estudo que relacione a acne a qualquer produto alimentício

Ficar exposto ao sol ajuda?
MITO:
O sol em muitos casos seca a acne, mas além de tratá-la superficialmente, pode lesionar a pele e agravar ainda mais.

Stress pode pode provocar espinhas?
Verdade:
O stress possui uma ligação direta com muitos hormônios e por isso influi diretamente na aparência da pele.

Bom, como já sabemos alguns mitos e verdades sobre a acne, vou dar uma dica ótima para sua pele e para o seu bolso. A receita de uma máscara caseira para a pele auxilia no controle de oleosidade da pele, e ajuda com olheiras e manchinhas indesejáveis.

Máscara de Arroz

Ingredientes

Máscara de Arroz
Arroz cozido - sem condimentos
Leite

Preparo:

Triture o arroz, e misture ao leite até obter uma massa homogênea. Aplique na região afetada pelo acne e deixe agir por 10 minutos. Retire a máscara com agua morna, e repita o processo uma vez por semana. Vale lembrar que tratamentos caseiros devem ser utilizados com muita cautela. Procure seu dermatologista, e feliz pele nova!

Muito cuidado por onde pisa...

Por Danilo Nunes

Acabou. Demorou, é verdade, mas acabou o mês de agosto. A falta de feriados faz com que ele se arraste e nos passe a impressão de que não anda. Ou será que estamos apressados demais?

A primeira imagem que vem à cabeça, quando falamos "São Paulo", é uma rua movimentada, seja por gente ou carros, sempre muito apressados. Andar na capital paulista é muito difícil, nas ruas ou nas calçadas. Desde 2005 existe na cidade o Plano Emergencial de Calçadas, que propõe um padrão de passeio para toda a capital.

Porém (ah porém!), quanto mais afastado você está da Avenida Paulista, local escolhido como referência para o projeto, mais difícil se torna vê-lo. É claro que não é tarefa fácil reformar todas as calçadas, mas a sensação que se tem é de que a execução do plano anda bem diferente do paulistano: a passo de tartaruga.

Enquanto isso continuam corriqueiras as cenas de pessoas tropeçando em passeios mal conservados, cada um construindo como bem entende, isso sem falar nos acessos para cadeirantes e deficientes visuais. Para eles, cada dia em São Paulo é uma verdadeira aventura.

E vamos sediar uma Copa, hein!

Foto: www.karlacunha.com.br

Insanidade Educacional de Ensino Inferior

Por Zaqueu Fogaça

A educação sempre foi e sempre será o ponto primordial da história evolutiva do homem, que se caracteriza em sociedade e pela– nem sempre - liberdade para confabular sobre seus pensamentos.

O Homem não é nada além daquilo que a educação faz dele - proferiu Kant, um dos mais conhecidos pensadores da vanguarda iluminista do século 18. Ao tomarmos como referência o pensamento kantiano, podemos perceber quem realmente somos e entender o papel da educação na construção do indivíduo. No entanto, nossa individualidade reflexiva depara-se com um
sistema educacional repleto de lacunas, principalmente pela padronização do conhecimento e a restrição a seu acesso.

Apesar de vivermos numa polis símbolo da evolução, como representa a cidade de São Paulo, temos a sensação de viver em uma metrópole pré-histórica, onde a casca habitacional, apesar de sofrer profundas transformações, manteve sua essência imutável.

Vivemos na superficialidade contemporânea, onde a estagnação do pensamento é reflexo da velocidade informativa, do imediatismo calcado na simplicidade e objetividade, que na maioria das vezes, confunde-se como metáfora para falta de conteúdo e qualidade.

O fantasma do tempo na vida urbana tornou-se o principal motivo para anular qualquer anseio pela arte de pensar sobre a qualidade educacional que recebemos. Somos reféns de um conhecimento insano, que se esvai com a mesma velocidade com que vem... Temos que sair de nossas cavernas de prédios espelhados para compreender melhor o papel que desempenhamos na sociedade que nos abriga. Estamos condicionados ao factual, onde não há tempo para perder com mazelas educacionais.

Mirar o passado é como se estivéssemos perdendo tempo e distanciando-nos do presente, mera mediocridade moderna. Precisamos conhecer o passado para abrir os olhos no presente e enxergar o futuro. Somente assim poderemos compreender quem somos e escrever com letras maiúsculas o verdadeiro significado da palavra educação.

A falta de liberdade de quem vive em condomínio


Por Laís Alves

Viver em condomínio é uma batalha. São muitas regras impostas pelos moradores, para que seu convívio social seja harmonioso. Mas, muitas vezes, os próprios condôminos não concordam com a maioria das regras de seus condomínios.

Algumas dessas regras são básicas, e se aplicam a todos os condomínios - aquelas que dizem respeito a horários permitidos para reformas, barulhos em geral, utilização de áreas comuns (piscina, sauna, academia, salão de festa, churrasqueira, quadra, etc), elevadores de serviço para transporte de compras e lixo, e ato obseno.

É isso mesmo. Seu vizinho bisbilhoteiro pode chamar a polícia, ele sentir ofensa ao ver você saindo de toalha do banho para se trocar no quarto e só fechou o vidro. A legislação considera atitude libidinosa:

Art. 233 do Código Penal brasileiro. Consiste na prática de obscenidade em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. A pena é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
Exemplo: nudez voluntária em lugar aberto ou exposto ao público.

Então, se você tem o costume de andar de toalhas, roupas íntimas ou píjama dentro de casa com a janela aberta, abra também o olho com aquela sua vizinha encrenqueira.

Foto: Internet

Em cidades europeias, pode. Em São Paulo, não

Por Aline Parenti

Quem não está acostumado a andar no centro da cidade e encontrar um artista de rua declamando seus versos ou cantando suas canções? São manifestações artísticas para o povo, em um espaço do povo. Que eu saiba, praças, parques e calçadas continuam públicas.

Esta é uma discussão que foi levada ao Supremo Tribunal Federal, depois que o cantor Fabio Martins, 28, teve seus instrumentos apreendidos pela Polícia Militar na Praça da Sé. Ele foi proibido de tocar nas ruas da cidade.

Segundo a prefeitura, as apresentações de artistas de rua só podem ser realizadas mediante autorização. O Judiciário alega que não pode conceder autorização definitiva ao artista, já que a Constituição Federal delega às prefeituras o ordenamento do espaço público.

Desde a Idade Média, o músico de rua é um personagem presente na história de diversos países. Em Londres, Barcelona, Berlim, por exemplo, expressões artisticas como essa não são proibidas, além de servirem para humanizar as cidades, que estão cada vez mais cheias de concreto.


Pistas de skate para driblar projeto estapafúrdio


Por J. Paulo Carvalho

Se você, assim como eu, mora em São Paulo e é apaixonado por skate, saiba que seus dias estão contados. Pois é, recentemente, foi aprovado, em primeira instância, um Projeto de Lei que proíbe skates nas calçadas da cidade.

Acredite, não é brincadeira. Segundo o vereador Adolfo Quintas (PSDB), idealizador do projeto, “moradores reclamaram do estado das calçadas e alegaram que o esporte é demasiadamente perigoso.” A multa é de R$ 95 para quem for pego praticando o esporte na calçada e o dobro na segunda vez.

Todavia, deixemos a politicagem de lado (quarta-feira é o dia mais apropriado para isso aqui no Provisório) e vamos falar de alguns lugares legais em SP para driblar a estapafúrdia imposição do Adolfão (até rimou):

Pista do Limoeiro: Localizado na zona Leste da capital, em São Mateus, o lugar conta com uma 45° imensa, um spine, e um mini-ramp, tudo em concreto.

Penha Mini Ramp: Mais uma pista na zona Leste da capital, na avenida Governador Carvalho Pinto, Penha. Ótima opção para os finais de semana.

Pista Pública do Parque Arariba: Pista com banks de bordas arredondadas e obstáculos de street feitos com cimento e ferro. Fica na Avenida Carlos Caldeira Filho, na zona Sul.

Vale lembrar que a medida não foi totalmente aprovada, mas sou contra ao projeto. O Estado de São Paulo tem outras necessidades. Não adianta, eu sempre paro na política (quarta-feira)...

Foto: Divulgação

Avenida Paulista ganha passeio guiado por MP3

Por Aline Cardoso

A avenida Paulista recebe guia no formato MP3. Paulistanos e turistas podem viajar na história da via mais fabulosa da capital. O áudio apresenta informações históricas dos principais pontos turísticos do local e conta com trechos de obras de Fernando Pessoa e Machado de Assis. A aventura começa ao colocar o fone de ouvido e apertar o play. O "trajeto" dura cerca de 50 minutos, mesclando literatura e turismo.

O projeto, denominado "Anônimos-SP", foi desenvolvido pelo Núcleo Corpo Rastreado, com apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte). O arquivo em MP3 está disponível para download gratuito no site http://www.corporastreado.com/anonimos/site.htm, e tem 12 faixas. É aconselhável fazer o tour de segunda a sexta-feira, entre 10h e 17h, direto da avenida que não para um minuto, para aproveitar o que ela tem de melhor.

O roteiro começa no segundo andar do Conjunto Nacional e termina na Casa das Rosas, passando pelo Masp (Museu de Arte de São Paulo) e pelas estações de metrô Trianon-Masp e Brigadeiro.

Foto: Divulgação

Estudar o quê, paulistano?

Por Giselle Olmedo

Você, jovem típico paulistano, frequentador de baladas e barzinhos, que tal, com seu estilo despojado, buscar novas opções para ampliar seu conhecimento? Saiba que a capital oferece uma oportunidade de aprendizado rápido e diversificado.

Longe do trio "cursinho-graduação-pós", você já pensou em fazer um curso sobre “Respiração e Ansiedade”? Ou talvez se especializar em “Cosmovisões Modernas”? Ou ainda, para os aficcionados por música, conferir o ritmo que conquistou gerações em uma palestra intitulada “Londres e Liverpool - A História do Rock’n’Roll”?

Esses são alguns exemplos de
encontros que duram cerca de duas horas e custam entre R$100 e R$ 400. Tudo isso com um diferencial: a oportunidade para filosofar sobre os temas no intervalo das aulas.

Confira locais que oferecem estes cursos diferenciados, além dos tradicionais sobre literatura, cinema, artes plásticas e cênicas:

Augôsto Augusta

Rua Augusta, 2161. Telefone: (11) 3082-1830

B_arco

Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros. Telefone: (11) 3081-6986.

Casa do Saber

Rua Dr Mário Ferraz, 414, Jardins. Telefone (11) 3707-8900

Shopping Cidade Jardim

Av Magalhães de Castro, 12000. Telefone: (11) 3552-1280

Escola da Chácara

Rua Ferreira de Araújo, 601. Telefone: (11) 3034-3910

Escola São Paulo

Rua Augusta, 2.239. Telefone: (11) 3060-3636.

Escolha o seu curso e divirta-se!

Foto: http://bongop-leituras-bd.blogspot.com/2008/12/comercial-vs-alternativo.html

Neurônios de rato e autonomia cibernética

Por Tamires Santana

Emoção Art.ficial 5.0 é a quinta edição da Bienal de Arte e Tecnologia do Itaú Cultural. Neurônios de ratos, produzidos em laboratório, que sentem os visitantes por meio de sensores controlados dos Estados Unidos e braços de robôs que, a lápis, desenham em tubos de PVC, instalados em plena Avenida Paulista, são algumas das atrações.

Criada para ser vendida, a tecnologia atrelada à arte surpreende e emociona. A bienal apresenta máquinas com autonomia cibernética que agem como se tivessem vontade própria diante de seu comportamento.

A exposição promove também um simpósio internacional com pensadores de todas as áreas tenológicas.

O evento está em cartaz até 5 de setembro de 2010, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo. A entrada é gratuita e aberta ao público de todas as idades.

Local
Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô

Horário de funcionamento

Terça a Sexta das 9h às 20h

Sábado, Domingo e Feriado das 11h às 20h

Tel: (11) 2168-1700

Foto: Divulgação

Prática esportiva é sinônimo de inclusão social na zona Leste


Por Tayrine Antunes

Quem mora na zona Leste não precisa atravessar a cidade para jogar futsal, basquete, handebol e vôlei. Na região de Ermelino Matarazzo foi inaugurado, recentemente, um ginásio poliesportivo que conta com 1130 m² de área construída. Além da quadra poliesportiva, o lugar oferece vestiários, banheiros e até sala de aquecimento.

A obra é resultado da parceira entre a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) com o Instituto Social Esporte & Educação. O objetivo é oferecer aos jovens um serviço baseado no esporte educacional, conceito que usa a atividade física como ferramenta de inclusão e cidadania. Quando visitar o espaço, leve apenas o dinheiro do lanche, porque a entrada é gratuita.

O ginásio está localizado na Rua Reverendo João Euclides Pereira, 8 - Ermelino Matarazzo.


Foto: Divulgação

A culpa também é sua

Por Luís Felipe Andrade

Dia 27 de agosto de 2010. Uma data histórica, negativamente, para a cidade de São Paulo e região. Hoje, o Centro de Gerenciamento de Emergência da Prefeitura registrou que a umidade relativa do ar no município ficou em 12%. Este é o segundo menor índice, desde 1961, quando a medição teve início. E tende a piorar, pois cada dia que passa sem chuva, aumenta o calor, a evaporação dos líquidos e, consequentemente, a camada de poluição fica mais espessa. Mas você pensa que o ar seco da cidade, a dificuldade de respiração, as queimadas em matas e favelas, os hospitais cheios de crianças, são apenas culpa do meio ambiente?
Pois bem.

A foto acima (publicada no Portal G1) é um comparativo das condições de poluição da mesma região da cidade, num período de. aproximadamente, três meses. Agora, uma curiosidade: Essa grossa camada de fumaça, visualizada na parte esquerda, chegou lá sozinha? Não, não chegou. Cada habitante desta metrópole, e adjacências, tem sua parcela de culpa no mal-estar criado nos últimos dias, por causa do forte calor e o ar muito seco. Por mais que seja discutido, porém pouco adotado, é necessário refletir sobre os rumos que cada um dá ao “pedaço” do mundo que lhe pertence. Só assim, cenas e situações como estas não se repetirão.

Sem mestre Miyagi e Daniel San, remake de Karatê Kid estreia nos cinemas


Por Aline Moura

Nesta sexta-feira, 27, estreia o remake Karatê Kid. O sucesso dos anos 80 aparece nas telas do cinema em 2010 sob um novo formato. Desta vez, o cénario das artes marciais tem em cena um menino negro de 12 anos, que enfrenta uma nova realidade quando sua mãe (Taraji P. Henson) vai trabalhar na capital chinesa, Pequim. A trama gira em torno de Dre Parker (Jaden Smith), que enfrenta vários desafios e encontra no Kung Fu e em seu mestre (Jackie Chan) uma forma de ajudá-lo.

A bilheteria do longa-metragem nos Estados Unidos já alcançou 70 bilhões de dólares e despertou uma divisão de opiniões entre a crítica e o público, já que a nova versão acontece na China e não na América do Norte. Além disso, o protagonista Dre Parker aparece como um aprendiz de kung Fu com 12 anos e não como um aprendiz de karatê com 17 anos como na versão original. O pequeno Jaden Smith, o filho do ator Will Smith, quebra preconceitos ao fazer um protagonista mirim e negro de uma narrativa bem admirada. Hoje o público brasileiro pode conferir o lançamento do “novo” Karatê Kid em todos os cinemas de São Paulo e tirar suas próprias conclusões pela qualidade e pela audácia do diretor Harald Zwart. Será que é apenas mais do mesmo?

Robôs também se apaixonam

Por Thalita Féba

Ah, o amor.

Sentimento que nos envolve e ultrapassa limites intransponíveis. Pode significar afeição, misericórdia, carinho ou mesmo algo indefinido.

Na era de declarações twittadas, conquistas pelo MSN e buquês de flores online, até os robôs são capazes de experimentar emoções.

A peça Tempo de Comédia aborda as formas de amor em pleno século 21. Conta a história de um Robô que pode sorrir, chorar e amar. O espetáculo também faz uma sátira à televisão.

Tempo de comédia foi desenvolvida a partir do principio de que o ser humano parece ser a única espécie que possui senso de humor e capacidade de interação.

Dirigida por Eliana Fonseca, trata-se de uma agradável e engraçada reflexão sobre as diferentes formas de amar.

Em cartaz até 29 de agosto, de quinta a sábado, às 20h e 19h.
Local:
Teatro Popular do Sesi - Avenida Paulista, 1313 - Próximo ao Metrô Trianon-Masp
Tel: (11) 3333-7511
Grátis
Duração:
90 minutos

A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento.

Projeto Rua do Samba Paulista

Por Kelly Matias

Uma grande roda de samba em plena praça pública na região central de São Paulo. Assim se define o Projeto Rua do Samba Paulista, realizado sempre no último sábado do mês, desde 2002.

Inicialmente, o projeto acontecia na Rua General Osório/Largo General Osório, no bairro da Luz, mas a partir de abril de 2009 passou a ocupar o espaço do Boulevard da
Av. São João, no Vale do Anhangabaú.

Idealizado pelo Projeto Cultural Samba Autêntico, o evento visa promover e preservar o samba paulistano. Mais do que isso, trata-se de uma homenagem a todos que continuam lutando por suas raízes.

Excelente opção para quem aprecia uma
boa música e incentiva a tradição e a cultura negra na capital paulista.
O evento é gratuito. Para mais informações, acesse:
http://www.projetoruadosambapaulista.com.br/

Fadas, Elfos e Vampiros na Vila Mariana

Por Danilo Nunes

Robert Pattinson é o astro do momento, como um dos protagonistas da saga vampiresca Crepúsculo. A série de filmes despertou no público a curiosidade pelo livro que originou a produção. É muito comum ver, especialmente no metrô, pessoas de várias idades lendo qualquer um dos títulos que fazem parte da coleção. Este tipo de livro pertence à literatura fantástica, que também agrupa histórias de ficção científica, horror e fantasia.

Para quem gosta do estilo, uma boa pedida é o Fantasticon, um simpósio sobre literatura fantástica, este ano em sua quarta edição. O evento é resultado da parceria entre a Biblioteca Pública Viriato Corrêa, o Sistema Municipal de Bibliotecas e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

De 27 a 29 de agosto, o simpósio terá palestras, debates, tarde de autógrafos, oficinas de técnicas de escrita e exposições. Como a literatura fantástica vai de vampiros a fadas, é claro que a galerinha também tem seu espaço garantido. Programão da melhor qualidade para toda a família. E o melhor: entrada franca!

O Fantasticon acontece somente neste final de semana na Biblioteca Pública Viriato Corrêa, na Rua Sena Madureira 298, pertinho do metrô Vila Mariana. Informações no site
http://www.fantasticon.com.br/. Divirta-se!!!

Título provisório

Por Laís Alves

A linha do tempo da cidade de São Paulo na história do Brasil começa na Proclamação da Independência, às margens do Rio Ipiranga, passa pelas fazendas cafeeiras, tem uma participação marcante no início da República e pela industrialização do País em fins do século XIX e início do século passado.
São Paulo, hoje, não é só a maior cidade do Brasil. É a maior da América Latina. E, como Tóquio e Nova York, São Paulo é uma cidade plural. Dentre seus (aproximadamente) 12 milhões de habitantes, encontramos pessoas dos quatro cantos do mundo. E suas ruas acolhem a bagagem de cultura, vícios, opiniões, posições políticas, econômicas ou religiosas dessas pessoas.
Viver em São Paulo é um desafio. O trânsito, as mudanças climáticas que ocorrem diversas vezes em um único dia, a constante pressa com que se vive, dão a sensação de que os dias duram muito mais que 24 horas. São Paulo nunca dorme. E essa é a graça de se viver numa grande cidade - poder comer comida mexicana às 5 da manhã, se tiver vontade.
E sempre tem uma manifestação política, ou sindical ou estudantil (atrapalhando o trânsito, claro). A cultura é rica. Sempre tem o que fazer - e não precisa ser obrigatoriamente nos fins de semana e feriados, a cidade não para. Os parques oferecem esportes gratuitos para todos os públicos.
A economia brasileira ferve em São Paulo. E a cidade tem, inclusive, sua Wall Street, a mais movimentada e mais conhecida - a Avenida Paulista, que é o maior símbolo de sua pluralidade. Na Paulista não há somente edifícios gigantes e imponentes, parte das maiores instituições de ensino, cultura e entretenimento estão na Paulista e seus arredores.
O Rio que me desculpe. Maravilhosa mesmo, é a cidade de São Paulo.