A busca pelo primeiro emprego


Por Danilo Nunes

Em pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o nível de desemprego é o menor em 8 anos. A taxa de desocupados ficou em 6,2%, a menor desde o início das pesquisas em 2002. O setor de serviços segue como a maior fonte geradora de empregos. Para o jovem que busca a primeira oportunidade de possuir um registro em carteira, esse setor normalmente é a primeira porta que se abre para os novos trabalhadores.

Em tempos de informática, a área de telemarketing oferece milhares de vagas. Segundo um site de empregos, o ramo possui cerca de 30 mil vagas em todo o Brasil. Muitos jovens iniciam sua carreira profissional como teleoperadores, já que a maioria das empresas não exige experiência anterior por oferecer treinamento especializado.

É o caso de Jéssica Bernardino. A jovem de 19 anos fez estágio em outra área e, há três meses, optou pelo callcenter. “Estava desempregada e meu namorado me indicou na empresa onde ele trabalha. Fui chamada e passei a realizar cobrança”, conta Jéssica. Os salários estão na faixa de R$500,00 a R$700,00, além de benefícios como alimentação e transporte.

A área também oferece oportunidade de crescimento. É o caso de Girlando Lopes, 25. Ele passou por outras empresas e começou como atendente em 2003, quando veio para São Paulo. “Depois de várias tentativas para arranjar um emprego, vi um cartaz que dizia precisar de operadores de telemarketing. Resolvi me candidatar mesmo não sabendo o que era isso”, diz.

Girlando está no ramo há 8 anos e hoje se diz realizado com seu crescimento profissional. “Depois de atender um ano como operador, me candidatei a uma vaga de supervisor e, na segunda tentativa, fui aprovado. Permaneci neste cargo por 2 anos. Queria ser instrutor, me candidatei à vaga e passei no processo seletivo”, relata Lopes.


Foto: g1.globo.com

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