“Cheguei a pensar que eu era o ser humano mais ‘burro’ da face da Terra. Na faculdade, li cerca de quatro vezes o mesmo livro e não conseguia compreender o que estava escrito”. Essa frase é do jovem Leonardo Gomes, 27, que sofre de um distúrbio de linguagem conhecido como dislexia.
Tempos atrás o aluno que tinha dificuldade na leitura, na escrita e de compreensão de textos era pejorativamente chamado de “burro” pelos colegas. Hoje, sabe-se que essas características fazem parte de um transtorno de fundo neurológico. Ou seja, a região do cérebro do disléxico processa as informações de forma diferente, como um computador lento que demora a carregar as tarefas.
Durante a leitura, o disléxico muda a seqüência das letras e, muitas vezes, fala palavras totalmente diferentes das escritas. Segundo a fonoaudióloga Suely Barbosa, isso acontece porque “eles tem dificuldade na decodificação, por isso não compreendem os textos”. Isso não significa que eles possuem deficiência intelectual, pelo contrário. “Para ser disléxico, a pessoa tem que ter uma inteligência normal ou acima do normal. Se a pessoa tiver uma deficiência na inteligência, ela terá problemas com a compreensão e a dificuldade de linguagem muitas vezes é secundária”, conclui a especialista.
Quando era criança, Leonardo enfrentou várias divergências com os professores e os colegas de classe. Muitas vezes precisou defender suas crenças por meio de brigas e xingamentos. A descoberta da deficiência trouxe alívio e confiança para continuar seus estudos. “Fiquei mais seguro quando descobri que tinha dislexia. Não adiantava querer desafiar meus limites para mostrar aos meus colegas que eu era capaz. Poderia ler mil vezes o mesmo livro que não iria entender. O que seria diferente se alguém lesse uma única vez pra mim”, relata o rapaz, recém- formado em relações públicas.
Por não ter fluência na leitura, o disléxico também tem dificuldade na escrita e o desempenho na faculdade ou na escola muitas vezes é ruim. A falta de informação é um dos fatores que leva a pessoa que sofre desses distúrbios a não ter a atenção adequada. Já existe uma lei que protege os direitos dos disléxicos, que atribui direitos como o tempo extra para fazer provas, além de poder exigir uma pessoa que faça a leitura do exame.
Em São Paulo, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) são exemplos de instituições de ensino que respeitam as condições das pessoas que sofrem deste distúrbio. Durante o período de vestibular, estas escolas disponibilizam um profissional habilitado a ler e também escrever, caso o vestibulando queira.
Para mais informações sobre a dislexia, acesse : http://www.apad-dislexia.org.br/
Durante a leitura, o disléxico muda a seqüência das letras e, muitas vezes, fala palavras totalmente diferentes das escritas. Segundo a fonoaudióloga Suely Barbosa, isso acontece porque “eles tem dificuldade na decodificação, por isso não compreendem os textos”. Isso não significa que eles possuem deficiência intelectual, pelo contrário. “Para ser disléxico, a pessoa tem que ter uma inteligência normal ou acima do normal. Se a pessoa tiver uma deficiência na inteligência, ela terá problemas com a compreensão e a dificuldade de linguagem muitas vezes é secundária”, conclui a especialista.
Quando era criança, Leonardo enfrentou várias divergências com os professores e os colegas de classe. Muitas vezes precisou defender suas crenças por meio de brigas e xingamentos. A descoberta da deficiência trouxe alívio e confiança para continuar seus estudos. “Fiquei mais seguro quando descobri que tinha dislexia. Não adiantava querer desafiar meus limites para mostrar aos meus colegas que eu era capaz. Poderia ler mil vezes o mesmo livro que não iria entender. O que seria diferente se alguém lesse uma única vez pra mim”, relata o rapaz, recém- formado em relações públicas.
Por não ter fluência na leitura, o disléxico também tem dificuldade na escrita e o desempenho na faculdade ou na escola muitas vezes é ruim. A falta de informação é um dos fatores que leva a pessoa que sofre desses distúrbios a não ter a atenção adequada. Já existe uma lei que protege os direitos dos disléxicos, que atribui direitos como o tempo extra para fazer provas, além de poder exigir uma pessoa que faça a leitura do exame.
Em São Paulo, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) são exemplos de instituições de ensino que respeitam as condições das pessoas que sofrem deste distúrbio. Durante o período de vestibular, estas escolas disponibilizam um profissional habilitado a ler e também escrever, caso o vestibulando queira.
Para mais informações sobre a dislexia, acesse : http://www.apad-dislexia.org.br/
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