E se não fosse o cartão de crédito...

Por Kelly Matias


Morar em São Paulo significa ter acesso a milhares de eventos e, consequentemente, usufruir de uma forma de pagamento bastante perigosa: o cartão de crédito. Sendo assim, para conscientizar a população sobre o uso do chamado dinheiro de plástico, na última quinta-feira, 25, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu novas regras para sua utilização.

Segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Luiz Mendes, o número de tarifas cobradas nos cartões de crédito serão reduzidas de cerca de 80 para somente cinco, definidas pelo CMN.

As cinco tarifas que poderão ser cobradas nas operações serão: anuidade, emissão de segunda via de cartão, utilização de saque na função crédito, pagamentos de contas e, quando houver necessidade, avaliação emergencial do limite de crédito.

Haverá também um aumento no valor do pagamento mínimo das faturas mensais. A partir de 1º de junho de 2011, o pagamento mínimo da fatura passará a ser de 15% do extrato. Em 1º de dezembro de 2011, este porcentual subirá para 20% do valor da fatura.

Para o diretor de Administração do Banco Central, Anthero Meirelles, a definição de um valor mais elevado de pagamento mínimo para faturas de cartão de crédito visa evitar o "superendividamento" das famílias.

O funcionário público Wedilson Camilo, 31, acredita que controlar o uso do cartão de crédito é a melhor maneira de se evitar que o juros o consuma: "Ao usar o cartão de crédito, eu sempre anoto em um caderninho o valor gasto para fazer um controle do que terei de pagar, assim não perco o controle do valor a dívida", afirma.

Assista abaixo ao vídeo da matéria exibida no Jornal Nacional, da Rede Globo, no último dia 25.

Foto: http://www.senado.gov.br/

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