Taxa de mortalidade infantil continua a diminuir no Estado de São Paulo

Por Tamires Santana

De acordo com os oito objetivos determinados pela ONU para mudar o mundo, - para melhor, é claro- encontra-se em quarta colocação a redução da mortalidade infantil.

Conforme dados do Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), a taxa de mortalidade infantil no Estado de São Paulo manteve trajetória de declínio em 2009. Chegou a 12,5 óbitos por mil nascidos vivos, 0,8% menor que a verificada em 2008 (12,6 por mil) e 26,5% menor que a registrada em 2000 (17,0 por mil).

Detalhados por idade, os números mostram que, nos últimos dez anos, as maiores reduções na taxa ocorreram na primeira semana de vida (período neonatal precoce), em que passou de aproximadamente 8,7 para 6,1 por mil nascidos vivos. Cerca de metade das mortes infantis concentra-se na primeira semana de vida, proporção que chega a 69% se consideradas as ocorrências em todo o período neonatal.

Isto significa que as prestações de serviços públicos estão sofrendo, gradativamente, melhoras com a ampliação da rede de saneamento básico e do acesso a serviços de saúde.

A Rede de Proteção à Mãe Paulistana é exemplo de um programa que deu certo, promovido pelo sistema de saúde público. O programa oferece assistência integral às gestantes e acompanha os bebês durante seu primeiro ano de vida.

Segundo a prefeitura, nas Unidades Básicas de Saúde, em ambulatórios especializados e nos hospitais do SUS, as gestantes recebem:

· Atendimento gratuito

· 409 Unidades Básicas de Saúde

· 36 hospitais

· 25 ambulatórios especializados

· 80.000 gestantes em acompanhamento

· 10.000 partos por mês

Para dar continuidade a essa queda na taxa, programas de grande cobertura populacional devem ser mantidos, assim como campanhas de imunização, que impactam diretamente na mortalidade no período pós-neonatal e, sobretudo, garantir equipamentos para a qualificação da assistência ao parto.

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