CPMF?!


Por Felipe Andrade

Mal venceu as eleições de 2010, e a nova Presidente da República, Dilma Rousseff, já viu seus "aliados" começarem a discutir vários temas como, por exemplo, distribuição de cargos em ministérios que, teoricamente, deveria ser de responsabilidade de Dilma.

Porém, o assunto que tomou a primeira semana da candidata eleita foi a possível volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira). A queda deste imposto, que a princípio deveria ser destinado exclusivamente para a área da Saúde, foi considerada uma das maiores derrotas do governo Lula no Senado.

Criado em 1997, durante o governo FHC, o imposto implica na cobrança de uma alíquota (percentual aplicado sobre o cálculo de um tributo) de 0,38% sobre qualquer tipo de movimentação financeira. A partir disto, o dinheiro arrecadado seria usado no financiamento de novos hospitais e na manutenção das bases de saúde já existentes. 

O imposto foi extinto 10 anos depois de sua criação, em 2007, quando a base da oposição ao governo Lula e alguns de seus aliados decidiram por barrar a proposta de prorrogar a cobrança da taxa até 2011. Porém, durante a semana, governadores de todos os partidos e membros da coligação que elegeu Dilma começaram a discutir a volta de um imposto, novamente com intuito de ser direcionado para a Saúde.

Para população brasileira, que vai fechar o ano pagando mais de R$ 6000,00 de impostos por pessoa, mais um impostinho não é nada. Cada vez mais, o governo morde um pedacinho do seu real. Que ao menos seja investido realmente para melhorar a situação precária da saúde no país.

Foto: Divulgação

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