Ser doador ou não?



Por Tayrine Antunes

Decidir em vida o que será aproveitado depois da morte. Esse é o procedimento mais correto a quem deseja doar órgãos. A morte do corpo é, talvez, a única certeza da vida. Só quem já sofreu ou vivenciou a angústia de esperar por um transplante sabe o quanto é importante esse ato de solidariedade.

São Paulo está entre as cidades mais solidárias do país. Para você ter ideia, os paulistanos lideram a lista de doação de órgãos no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

O balanço nacional indica que foram mais de 700 doadores em 2009. Segundo a ABTO, houve aumento dos voluntários entre janeiro e março de 2010. São Paulo cresceu de 15,4 pmp (por milhão de população) para 22,6 pmp e permanece liderando o ranking.

O número ainda é pouco se analisarmos o contingente habitacional paulista. São quase 11 milhões de moradores no município, sendo que pouco mais de 800 deles são doadores de órgãos. Por mais que o estado de São Paulo permaneça no topo do ranking, os dados são preocupantes.

É chato refletir sobre uma coisa que não tem hora e nem data marcada para acontecer, mas comece a pensar sobre o destino dos seus órgãos e comunique a seus familiares e amigos!


Foto: franciscanomapi.org.br

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