Os candidatos que ninguém vê

Por Thalita Féba

No passo frenético em que se encontra a corrida presidencial, os brasileiros mais interessados já conhecem as propostas dos principais candidatos a subir a rampa do palácio do planalto em 2011. Outra parte dos eleitores, menos preocupadas com o que os elegíveis projetam para o futuro da nação, ao menos já escolheu um nome dentre os “queridinhos” da mídia, José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV).

O fato é que existem outros partidos políticos, de candidatos fantasmas. Mas que ainda assim insistem em resistir às coligações de numerosas siglas e lançam candidatos próprios, sem nenhum apoio.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), por exemplo, cujo nome mal é divulgado, alcançou seu lugar na corrida presidencial, a ponto de fazer com que alguns brasileiros esqueçam a idéia de que só existem três candidatos ao cargo legislativo mais desejado do País, e passem a pensar num novo horizonte.

Mas ainda é apontado dentre os últimos nas pesquisas de intenção de voto, na frente apenas dos candidatos denominados pelos institutos de pesquisas como “Outros”. A ideologia do PSOL é estampada nas alucinantes propostas de Plínio, que angaria votos defendendo uma sociedade igualitária, com limitação de terras produtivas, redução da jornada de trabalho e inibição de pagamento da dívida externa e interna para distribuição ao proletariado.

No grupo dos “Outros”, Levi Fidélis lidera as intenções de voto. A estratégia de deixar o tão sustentado projeto do Aerotrem de lado para engajar-se em promessas mais ousadas e lúdicas, como o bolsa família de R$ 510,00, parece ter garantido algumas dezenas de voto à sua legenda.

Dentre tantas propostas, incontáveis candidatos e projetos exorbitantes, o principal é votar consciente. Pratique sua cidadania, e eleja o melhor para o país que você ajudou a construir!